nós...
Os Membros Fundadores são 3 empresários em nome individual; 2 empresas e 2 associações, formando uma equipa de trabalho polivalente e com competências diversificadas de forma a lutar pelo objeto principal da Cooperativa. Fomentar, incentivar, formar, dignificar, apoiar e criar são metas e desafios constantes que nos propomos a concretizar de forma conjunta, porque juntos temos mais força.
Cada membro já tem os seus objetivos individuais, trabalhando em áreas distintas das artes de forma a dignificar a sua atividade profissional e a manter a sua marca de profissionalismo e sucesso o mais alta possível. Cabe a este grupo de trabalho e a esta cooperativa apoiar os projetos principais e a criação de novas metas e projetos.
Recorrendo à especificidade de cada membro, o valor final do produto apresentado é muito mais capaz e competitivo, pois temos na mesma equipa a música tradicional e o seu estudo e desenvolvimento; uma academia de artes que forma alunos oficialmente (Conservatório Oficial) e cria um produto musical de referência internacional; criativos na área da inovação artística; a força do design criativo com a gestão de imagem, registos e sua manutenção nas redes sociais e nos media; as artes de animação de rua e a força de gestão, produção e meios técnicos à disposição.
AAC-Academia de Artes de Chaves
A Academia de Artes de Chaves (AAC) é um Estabelecimento de Ensino Privado e Cooperativo, a leccionar os Cursos de Iniciação, Básico de Música e Secundário de Música, lecionando ainda o Curso Profissional de Instrumentista de Sopros e Percussão e o Curso Profissional de Instrumentista de Cordas e Tecla (para além de formação nas áreas de dança e artes dramáticas), sediada na cidade de Chaves.
Fundada em 2008, conta na sua constituição com 2 escolas, nomeadamente a Escola de Artes Dramáticas e o Conservatório Regional, este último com Autorização Definitiva de Funcionamento n.º DREN/n.º 230 de 22 de Maio de 2009. Conta atualmente com 35 docentes nos seus quadros, para além de 1 Técnico Administrativo e 3 Auxiliares de Ação Educativa. A AAC proporciona formação a cerca de 30 alunos na área das artes dramáticas e a cerca de 240 alunos na área da música, esta última a nível oficial, totalizando um universo de aproximadamente 280 alunos, oriundos principalmente do concelho de Chaves mas também de concelhos limítrofes, nomeadamente Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Ribeira de Pena, Montalegre, Vila Real e Mirandela.
Não obstante de a AAC ser uma Escola de Ensino Artístico recente, tem desenvolvido uma atividade extremamente importante e merecedora de reconhecimento tanto a nível nacional como a nível internacional, tendo atingido já resultados que só foram possíveis devido à postura de empenho, trabalho, dedicação e sentido de missão, numa região que foi esquecida durante demasiados anos no que ao Ensino Artístico diz respeito e que sofre das dificuldades inerentes à sua interioridade.
A AAC, desde a sua fundação, tem tido como objetivo a abertura à sua comunidade e às entidades que dela fazem parte, tendo celebrado diferentes protocolos e acordos, nomeadamente com as 6 bandas filarmónicas do concelho de Chaves e com a atribuição de bolsas por parte da Câmara Municipal de Chaves, proporcionando assim a alunos carenciados e não elegíveis para o financiamento público a oportunidade de iniciar ou continuar os seus estudos musicais, uma vez que os custos inerentes ao Curso Básico de Música e ao Curso Secundário de Música para alunos não financiado em regime supletivo e que não frequentam o Ensino Profissional apresenta-se muitas vezes como incomportáveis numa região ainda carenciada a nível económico.
A fundação da AAC veio ainda revolucionar o contexto cultural da cidade de Chaves e áreas limítrofes. Atualmente, os eventos organizados e desenvolvidos pela AAC ocupam já uma expressiva fatia da programação cultural da cidade, sempre numa cooperação estreita com a Câmara Municipal de Chaves e com os agentes culturais da cidade, nomeadamente através de concertos, recitais, audições, animações e outro tipo de eventos, envolvendo toda a comunidade educativa na vivência cultural de uma cidade e de uma região, proporcionando ainda experiências aos nossos alunos que os aproximam da “vida real“ e que contribuem para o seu desenvolvimento e maturação.
Desde 2008 são diversas as distinções que a AAC tem recebido e os grupos que tem desenvolvido, importando destacar alguns que, pela sua excelência têm recebido a admiração e reconhecimento da sociedade.
Projecto Enraizarte
Por detrás dos montes, criado da enxertia de uma cepa ancestral, surgiu um projecto com a teimosia das fragas e a força das giestas, crescendo dentro das férteis veigas da tradição e estendendo as vastas raízes pelas mais diversas influências e sensibilidades. O Projecto Enraizarte pretende ser isto e muito mais. Um espaço de criação, de inovação e, acima de tudo, de afirmação de uma identidade ancestral, fazendo jus ao ser transmontano, povo de perseverança, força e criatividade. A terra fértil onde diferentes sementes possam germinar. Um rio de saber e tradição que se estenda pelos vales e transponham as fronteiras de pedra das nossas paisagens.
O Projecto Enraizarte começou por ser uma experiência musical que rápido se transformou em algo maior, e dignificante para a música tradicional, não só do nosso concelho e região como de abrangência e importância de reconhecimento nacional e internacional.
O primeiro passo foi a criação de uma estrutura para efectuar o trabalho de campo centrado na recolha e tratamento de temas tradicionais, passando pelos arranjos e composições originais, dignificando assim a nossa história musical e as nossa raízes. Surgiram então 2 grupos com cariz distinto, o formato de animação de rua, formação típica transmontana (gaita; caixa e bombo) e o projecto de palco formado por 8 elementos em que a diversidade de formações musicais dos seus elementos ajudaram a criar um estilo ímpar e marcante.
Em 2011 partimos para a criação de um festival de Música Tradicional Portuguesa, sendo este um evento onde se pretendia partilhar o que é por nós executado com as experiências de outros projectos a nível nacional e internacional.
No final do ano de 2013 começamos uma luta a nível nacional em parceria com a AAC-Academia de Artes de Chaves na procura do reconhecimento e oficialização do estudo da Gaita de Fole e da Percussão Tradicional a nível académico. Este era para nós o objectivo central a atingir para que estes dois instrumentos fossem respeitados e estivessem em pé de igualdade em relação a todos os outros estudados no conservatório, sendo este, para nós o único caminho para a sua preservação e evolução enquanto instrumentos dignos. Em consequência disto, e para uma maior prossecução dos objetivos apresentados foi criada a Associação Projecto Enraizarte. Esta associação, passou a englobar o Projecto Enraizarte, para além de outras plataformas, com o objetivo de divulgar, promover e desenvolver a tradição e a herança cultural do nosso povo, através de concertos, festivais, ações pedagógicas, ações de divulgação e outras. A Associação Projecto Enraizarte chama a si a missão de aglutinar tudo o que tem a ver com a música tradicional de forma a agilizar a sua promoção.
Em 2015 o Projecto Enraizarte constituiu-se uma associação pois, para nós, os seus mentores, estava a tornar-se um Projecto que não poderia ser simplesmente um
grupo, teria que ter reconhecimento estatutário para levar todas as lutas e objectivos à vante...
Em Agosto de 2015 a luta anteriormente descrita foi ganha e recebemos a novidade nacional com uma real festa transmontana, somos a única cidade do país com reconhecimento e autorização para leccionar as disciplinas de Instrumento - Gaita de Fole e Percussão Tradicional de todo o país. Desta forma e em parceria com a AAC-Academia de Artes de Chaves e o Agrupamento de Escola Dr. Júlio Martins estamos a ser pioneiros no panorama nacional.
Montes de ideias
Um Monte de Ideias
Da vontade de fazer uma região prosperar, no interior norte de Portugal surge um Monte de Ideias, para que desta feita se enalteça a identidade de um povo que por detrás dos montes, se quer afirmar. Assim este estúdio criativo traz uma nova visão ao mercado empresarial transmontano, procurando aumentar a competitividade de todas as marcas que aqui se procuram estabelecer, através de ferramentas que o mundo moderno providencia.
Criada em 2016, é o seu mentor, João Couto, empresário em nome individual, o responsável pela missão.
Com sede no “onze”, rua da Ponte Romana em Chaves, Montes de Ideias proporciona ao mercado uma resposta inovadora e criativa de imagem, lançamento de marcas, execução e gestão de toda a comunicação e registos audio-visuais.
Sótão de Histórias
A sete de dezembro de 2011, da vontade do jovem criativo Barrosão Luís Pedreira, nascia em Montalegre o Sótão de Histórias, uma pequena empresa de audiovisuais e entretenimento que teria na música, no cinema documental, no teatro e na publicidade humorística as bases principais.
O seu primeiro documentário, Sapos e Bruxas, sobre a origem da celebração da Sexta 13 em Montalegre, viria a ser seleccionado para o Fantasporto, um dos mais importantes festivais de cinema a nível nacional; no campo da música e da animação marcou presença em vários palcos regionais (festas municipais e outros eventos na região de Barroso e Alto Tâmega), nacionais (performances em Braga, Porto, Lisboa, entre outras cidades) e internacionais (Espanha, Alemanha, EUA e Canadá); no que toca a publicidade humorística fez-se conhecer através dos vídeos promocionais da Feira do Fumeiro de Montalegre, que abriu portas a trabalhos semelhantes para outros municípios e algumas empresas do país; num outro registo, o do teatro, desenvolveu a obra Paralelismos, em León (Espanha) e As portas que abril abriu, relacionado com as celebrações do 25 de abril.
Recentemente, e depois da realização de diferentes projectos na área do cinema (as curtas-metragens 5 cortes, Perdición, Aspirante, os documentários Padre Fontes, Valdefresno de la Sobarriba) e da música (Díselo con música, A casa dos Pedreirinhas, Cantos da casa), tem vindo a dedicar-se à animação turística, através da qual pretende inovar o turismo local, à medida que recebe e acarinha todos os visitantes de Montalegre e arredores que procurem aventura e diversão integrados na riqueza natural e de património desta região.
Associação Animódia
Sediada em Vila Pouca de Aguiar a Associação Animódia organiza e promove eventos, projetos artísticos, sociais e culturais desde a sua fundação em 2011.
A sua companhia de teatro e artes performativas, produtora de espetáculos culturais, tem como missão divulgar a arte e cultura da região contribuindo para a preservação do património cultural e natural de Trás-os-Montes.
Com doze anos de existência é um forte motor de desenvolvimento cultural, social e económico do território.
Desde 2020 que se dedica à criação de produtos culturais que visam aproximar as artes do público de territórios de baixa densidade populacional como O Pastor, Solo, O Natal de Lazarinho!
Para este ano, tem vários projetos em curso: nas áreas da produção de espetáculos com criações e conceitos inovadores. Na educação e inclusão social, através do programa Serviço Educativo e Social. Na responsabilidade cultural, com um impacto cada vez maior na preservação do património cultural de um território rico em tradições.
O Club Onze – Cultura no Coração da Vila, espaço histórico no centro de Vila Pouca de Aguiar, no qual se realizam atividades culturais, tais como, espetáculos, exposições, tertúlias e convívio inter-geracional.
O ARTiManha Festival de Artes, com programação na qual se valoriza o envolvimento da comunidade local.




